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Apuração da Polícia Civil começou após Coaf fazer alerta sobre depósitos suspeitos na conta de Ricardo Nunes e de familiares entre 2018 e 2020.
A Polícia Civil de São Paulo investiga o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), acusado de lavagem de dinheiro referente ao período em que era vereador. A notícia foi publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
A investigação foi iniciada no final de 2020 após um comunicado do Conselho do Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que notou uma movimentação atípica nas contas de três empresas e de seis pessoas, entre elas Ricardo Nunes e parte da sua família.
De acordo com o jornal, no esquema investigado pela polícia, a organização social Associação de Moradores Jacinto Paz, que recebe dinheiro da prefeitura para administrar creches na zona sul de São Paulo, fez pagamentos a duas empresas: uma construtora, a WMR, e uma distribuidora de material escolar.
Os auditores do Coaf notaram que a empresa WMR, que tem faturamento de R$ 10 mil, movimentou entre dezembro de 2018 e setembro de 2020, mais de R$ 11 milhões. A sede da empresa é um sobrado com várias salas de escritório. Um advogado que trabalha no local diz que desde 2020 a empresa deixou o endereço.
Ainda segundo o relatório do Coaf, a WRM depositou R$ 122 mil na conta da Associação Amigos da Criança e do Adolescente, sendo que esta contratou a empresa Nikkey Dedetizadora, que é vinculada a Ricardo Nunes. Os depósitos ocorreram entre 2018 e 2020, quando ele ainda era vereador.
A investigação, que está em segredo de Justiça, ainda está no começo e deve ouvir cerca de 120 pessoas.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo disse que, embora não tenha conhecimento nem acesso à suposta averiguação em curso, o prefeito nega veementemente as acusações e que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos que sejam necessários.