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Depois que ataques racistas foram feitos por alunos do Colégio Cândido Portinari à filha de um porteiro da escola, uma estudante de 14 anos, a escola decidiu proibir a renovação da matrícula dos alunos envolvidos no ato, no ano letivo de 2022. Segundo nota divulgada pelo colégio, “a decisão foi tomada após consulta ao Conselho de Classe, órgão deliberativo do Colégio, que estabeleceu pela não renovação da matrícula para 2022”.
Antes da decisão, os estudantes envolvidos já haviam sido afastados da instituição. Na nota divulgada pelo colégio ainda reafirma a repúdia do Portinari a qualquer caso de intolerância. “O Portinari reforça que repudia e não compactua com atos discriminatórios e preconceituosos, que a e se dedica a promover o desenvolvimento social e pessoal de seus estudantes ao longo de quase 30 anos de ensino. Nossos esforços sempre estiveram norteados pelo compromisso de promover uma consciência solidária e empática onde não caiba qualquer atitude ou pensamento discriminação e/ou preconceito junto aos nossos estudantes e colaboradores”, diz o texto. Depois da repercussão do caso, pais de alunos chegaram a enviar uma carta de repúdio à direção da escola.