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O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu declarações polêmicas em uma reunião sem saber que estava sendo gravado. Segundo o Estadão divulgou nesta quinta-feira (29/4), o economista criticou o Finaciamento Estudantil (Fies) por deixar que “filho de porteiro que tirou zero” estudasse em universidade em reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu), na última terça-feira (26). Ele ainda disse que o problema do Sistema Único de Saúde (SUS) seria a falta de gestão, por “deixar” pacientes ficarem “deitados por oito dias” enquanto, em clinicas particulares, a alta é feita “no dia seguinte”.
Primeiro, ele reclamou que o governo federal deu bolsas em universidades para “todo mundo”. O ministro afirmou que até quem não tinha a “menor capacidade” e “não sabia ler nem escrever” entrou na graduação por esse caminho. Guedes disse que o filho do seu porteiro foi beneficiado mesmo após zerar o vestibular, ainda que o programa tenha exigências de nota mínima para aprovar o financiamento. “O porteiro do meu prédio, uma vez, virou para mim e falou assim: ‘Seu Paulo, eu estou muito preocupado’. O que houve? ‘Meu filho passou na universidade privada’. Ué, mas está triste por quê? ‘Ele tirou zero na prova. Tirou zero em todas as provas e eu recebi um negócio dizendo: parabéns, seu filho tirou…’ Aí tinha um espaço para preencher, colocava ‘zero’. Seu filho tirou zero. E acaba de se endereçar à nossa escola, estamos muito felizes”, disse.
Para o ministro, o Fies foi um “desastre” que enriqueceu meia dúzia de empresários. “Deram bolsa para quem não tinha a menor capacidade. Não sabia ler, escrever. Botaram todo mundo. Exageraram. Foi de um extremo ao outro”, afirmou.
Guedes disse ainda que as universidades estão em estado “caótico”. “Paulo Freire. Ensinando sexo para criança de 5 anos. Todo mundo… maconha, bebida, droga. Dentro da universidade. Estado caótico. Eu prevejo o mesmo fenômeno para a saúde”, disse o ministro.