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Marinha tentará descobrir se vestígios encontrados têm mesmo perfil químico dos resíduos que causaram desastre em 2019
Manchas de óleo voltaram a aparecer nesta semana, no litoral norte da Bahia, na praia de Itacimirim, a cerca de 70 quilômetros de Salvador.
A primeira identificação ocorreu na segunda-feira (28), por meio do trabalho da Capitania dos Portos do estado
Uma frente de trabalho foi criada pela Marinha, o Ibama e o ICMbio para investigar a origem do material e analisar os fragmentos coletados.
Até o momento, já foram retirados 300 kg de óleo, mas acredita-se que ainda restem outros 200 kg presos às rochas no local.
A Marinha tentará descobrir se os vestígios encontrados nos últimos dias apresentam o mesmo perfil químico dos resíduos que atingiram a costa brasileira em 2019.
No fim de julho do ano retrasado, um vazamento de óleo por mais de 2 mil quilômetros do litoral brasileiro, sobretudo no Nordeste mas também no Sudeste, causou um desastre ambiental histórico no país.
Até dezembro, o óleo atingia 900 localidades entre praias de estados do Nordeste, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Em junho de 2020, manchas de óleo voltaram a aparecer no litoral da Bahia, do Pernambuco e de Alagoas. A Marinha apontou que eram vestígios do vazamento do ano anterior.
Um inquérito recente da Marinha apontou três embarcações entre as suspeitas pelo vazamento: o navio-tanque Boubolina, o navio-tanque Nichioh (em maio de 2020, teve o nome alterado para City of Tokyo), e o navio-tanque Amore Mio (em março de 2020, o nome foi alterado para Godam).