Divulgado pela TV Globo e jornal O Globo o laudo da necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) da polícia do Rio de Janeiro, apontou que Henry Borel tinha 23 pontos de lesões em seu corpo. Ele morreu no último dia 8 de março, e a mãe e o padrasto estão presos por suspeita de homicídio duplamente qualificado, além de estarem atrapalhando as investigações. Monique Medeiros e o vereador Dr. Jairinho negam o crime.

O menino, segundo o laudo, teria infiltrações hemorrágicas em três partes da cabeça, uma laceração no fígado e contusões nos rins e pulmão (sobretudo do lado direito). Havia outras escoriações e hematomas no corpo. Segundo os peritos, as lesões não foram produzidas de uma só vez, mas entre 23h30 e 3h30, nas horas que antecederam a morte da criança, e indicam agressões com diferentes graus de energia, o que descartaria a hipótese, alegada pelo casal, de que o menino caiu na cama. “São sugestivas de diversas ações contundentes e diversos graus de energia”, escreveram os peritos no laudo citado pelo O Globo.

Henry estava no apartamento da mãe e do padrasto quando morreu. Ele chegou a ser levado a um hospital, onde chegou já sem vida. Monique e Jairinho seguem em prisão temporária por 30 dias.