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Ialorixá Valnizia Bianchi é a convidada do evento ‘Mulheres negras em ação de resistência’

Ativismo da mulher negra no candomblé é tema de roda de conversa.

A ação ‘Mulheres negras em ação de resistência: diálogos da liberdade’ convida nesta quarta-feira (28), às 16h, a ialorixá do Terreiro do Cobre, Mãe Valnizia Bianchi, no canal do Youtube do Correio Nagô, com mediação das jornalistas Valéria Lima e Cleidiana Ramos.

A atuação de lideranças de candomblé racismo, sexismo, intolerância religiosa e outras formas de violência é tema de roda de conversa promovida pelo Portal Correio Nagô, do Instituto de Mídia Étnica, e Flor de Dendê para celebrar o mês dedicado a valorização ao ativismo de mulheres negras.

O papel de liderança em religiões de matrizes africanas implica em cuidados e proteção em diversos aspectos, dos filhos e filhas da casa e, em vários casos, da comunidade no entorno onde está instalado o templo religioso onde as mulheres são maioria e, em boa parte, já exercem funções e cargos de alto nível hierárquico.

Mãe Valnizia Bianchi  foi iniciada no candomblé no terreiro da Casa Branca e é bisneta de Flaviana Bianchi, chamada por intelectuais como Jorge Amado e Édison Carneiro de “Flaviana, a grande”.

Ela é autora dos livros Resistência e Fé: fragmentos da vida de Valnízia de Aiyrá (2009), Aprendo Ensinando: experiências num espaço religioso (2011) e Reflexões-Escritas de Mãe Valnizia Bianch (2019). Mãe Val também é uma das idealizadoras da ‘Caminhada pelo fim da Violência, da Intolerância e pela Paz’ que começou em 2004 no bairro do Engenho Velho da Federação.

A roda de conversa marca a comemoração do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha comemorado no último dia 25 que passou a ser uma data, reconhecida pela ONU. Nos países da América Latina e Caribe, a data marca a realização de atividades que destacam as lutas históricas de mulheres negras em diversos âmbitos.

No Brasil, há sete anos, a data também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela, sancionada pela presidente Dilma Rousseff por meio da Lei nº 12.987.

A homenageada viveu no século XVIII e liderou um Quilombo do Piolho ou Quariterê (a atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia) que reuniu negros e indígenas.

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