“A recepção do Baiana foi super bacana! Eu e o Beto já havíamos conversado há um tempo de colaborar em alguma coisa. A gente ficava trocando demos, às vezes ele me mandava um demo de algo que ele estava trabalhando. Outras, eu mandava um beat pra ele”, revelou Diogo Strausz, produtor do single.
“No entanto, algumas vezes as ideias não se uniam de forma concreta. Acabava quem nem sempre as ideias se encontravam, e a gente não vislumbrávamos a oportunidade de concretizar. Mas, finalmente, quando incluímos a Razón-N-Tape na jogada, tudo concluiu em uma ideia que fez sentido para nós, que era pegar a música do Baiana e levar para a pista de dança. Tinha tudo ali e era algo que eles queriam e que era inusitado”, completou.
As quatro novas versões do single formam um novo EP lançado pela gravadora americana Razor-N-Tape. O projeto vem com intenção de trazer para o público uma sonoridade brasileira, contemporânea e dançante. E, além disso, revela o produtor, ajudar no entendimento do público fora do Brasil sobre o tipo de música que está sendo produzida aqui atualmente. “Tenho sempre a impressão de que o imaginário do público não-brasileiro continua se pautando na música que foi feita a 40 anos atrás. O remix facilita isso, uma vez que já propõe mais lugares onde a música será tocada”.
“No fim, deu certo para ambas as partes. Algo que eu queria muito, era colaborar em uma faixa de um artista que eu sou fã. E a Razón-N-tape queria, que era trabalhar em algo contemporâneo e ao mesmo tempo um padrão de qualidade alto. A ideia e os remixes foram muito bem recebidos,” concluiu Diogo.