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Eles são acusados pela morte do menino, de atrapalhar as investigações e de ameaçar testemunhas para combinar versões.
A Polícia Civil do Rio prendeu, na manhã desta quinta-feira (8), o vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) e Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, que morreu no dia 8 de março. Segundo investigações da 16ª DP da Barra da Tijuca, o garoto foi assassinado.
Policiais descobriram que Dr. Jairinho agredia o menino com chutes e golpes na cabeça e que Monique sabia disso pelo menos desde fevereiro. O casal também é suspeito de atrapalhar as investigações e de ameaçar testemunhas para combinar versões.
Os mandados foram expedidos nesta quarta-feira (7) pelo 2º Tribunal do Júri da Capital. A prisão é temporária, por 30 dias.
A defesa ainda não se manifestou sobre a prisão, já que o vereador e Monique não deram declarações ao serem presos, em Bangu, nem quando chegaram à 16ª DP.
Os policiais ouviram pelo menos 18 testemunhas, desde o dia 8 de março, reunindo provas técnicas que descartaram a hipótese de acidente.
Além de dois laudos periciais, de necropsia e de local, dados extraídos dos telefones celulares do casal, apreendidos no último dia 26, formaram um conjunto de elementos para embasar o pedido do delegado Henrique Damasceno, que comanda as investigações.
A primeira importante prova é um laudo do Instituto Médico-Legal (IML), onde o médico-legista Leonardo Huber Tauil descreve que a criança sofreu “múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores”, “infiltração hemorrágica” na parte frontal, lateral e posterior da cabeça, apontou “grande quantidade de sangue no abdômen”, “contusão no rim” e “trauma com contusão pulmonar”.
A causa da morte foi por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente [violenta]”.