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Atendendo a um pedido dos senadores, especialistas avaliam em quais delitos poderiam ser imputados ao presidente por ações e omissões no combate à pandemia de covid-19.
Os senadores responsáveis pela CPI da Covid querem avançar, nos próximos dias, em decisões internas importantes como a discussão sobre incluir ou não o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no rol de investigados.
Na última semana, a comissão anunciou que investiga 14 pessoas. Na lista, estão incluídos o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o seu antecessor, Eduardo Pazuello.
Atendendo a um pedido da CPI, um grupo de juristas estuda os crimes que podem ser imputados ao presidente e outras autoridades, por ações e omissões no combate à pandemia de covid-19. A possibilidade de Bolsonaro entrar na relação de investigados também passa por um debate jurídico, que discute se a comissão teria o poder de investigar o presidente da República.
O tema deve ser debatido nesta segunda-feira (21), em reunião do chamado G7, maioria da CPI composta por sete senadores de oposição e independentes. Quando divulgou a relação dos 14 investigados na sexta-feira passada, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), indicou a intenção de colocar Bolsonaro na mesma lista. Mas ressalvou que a competência da CPI para isso ainda é analisada.
“Se pudermos investigar, se a competência nos permitir, vamos investigar, sim”, disse Renan.
O encontro desta segunda também deverá servir para os senadores debaterem como a comissão irá tratar as declarações dadas pelo ex-governador do Rio, Wilson Witzel.
A realização da oitiva sigilosa deve ser votada na terça-feira (22) pela comissão. A cúpula da CPI deseja realizar o depoimento o mais brevemente possível, para que eventual suspeita de corrupção possa ser aprofundada.