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Funcionários vão à Justiça contra desapropriação de clube da Petrobras

Associados têm até 22 de novembro para desapropriar Cepe, em Stella Maris.

Os associados do Clube dos Empregados da Petrobras (Cepe), localizado em Stella Maris, em Salvador, foram notificados a desapropriar a área até o próximo dia 22 de novembro. A decisão da Petrobras foi comunicada internamente no mês de junho e estabeleceu, a partir de então, o prazo de quatro meses para a desocupação. Do outro lado, os cinco mil sócios vão tentar reverter a situação também por meios jurídicos, explica o presidente do Cepe, Dejair Santana.

Santana diz que a determinação da empresa foi recebida com surpresa pelos sócios que, desde então, tentam um diálogo. Chegaram a se reunir com o chefe de gabinete, Áureo Ferreira, mas o prazo caminha para o fim e ainda não há um retorno dos dirigentes. “Não posso dar maiores informações sobre a tratativa, mas estamos nos organizando para buscar a Justiça, afinal, eles não têm razão para determinar isso”, explica ele, que reivindica a copropriedade do terreno para os funcionários.

Até o momento, a Petrobras não justificou a razão pela qual determinou a desapropriação, ou o que pretende fazer no local.  A reportagem procurou a empresa e aguarda um retorno.

Trata-se, defende Dejair, de um caso de especulação imobiliária. Ele lembra que o Cepe, em funcionamento há 34 anos, compreende uma Área de Proteção Ambiental (APA) e, por isso, há temor pelas consequências de eventuais negligências. “Eles vão colocar em leilão público, com certeza. E eu queria saber do ecossistema. Eles vão preservar? Será?”, indaga o presidente, ao acrescentar que o clube emprega 200 famílias e atende a pelo menos 34 instituições sociais.

“É uma enorme perda não só para nós, mas para as pessoas que trabalham lá, suas famílias, os vinte mil familiares dos sócios que utilizam a área para lazer e tantas outras atividades”.

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