Nascido na ilha de Zanzibar e radicado no Reino Unido, as obras de Gurnah voltam-se para a África Ocidental. O escritor é considerado um expoente da literatura pós-colonial.

O comitê do Nobel justificou a escolha de Gurnah “por sua rigorosa e compassiva investigação sobre os efeitos do colonialismo e os destinos dos refugiados na lacuna entre culturas e continentes”. Infelizmente, nenhuma de suas obras foi traduzida para o português ainda.

Além de Gurnah, apenas outros três escitores negros levaram o Nobel de Literatura. São eles: o nigeriano Wole Soyinka, em 1986; o caribenho Derek Walcott, em 1992 e a americana Toni Morisson, em 1993.