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Maioria dos jovens vítimas de violência sexual na Bahia tinham menos de 13 anos, diz IBGE

Segundo dados do IBGE, no período pesquisado, violência sexual era uma realidade mais frequente para as mulheres.

Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 5,1% dos adolescentes baianos entre 13 e 17 anos de idade disseram já ter sido forçados a fazer sexo. O porcentual, pesquisado em 2019, foi o segundo menor do país, só acima do verificado no Rio Grande do Sul (4,8%). Ainda assim, representava 44.585 adolescentes.

Desse total, quase 6 em cada 10 relataram que tinham menos de 13 anos quando isso ocorreu: 56,9% ou 25.369 pessoas. No Brasil como um todo, 6,3% dos escolares de 13 a 17 anos relataram já ter sido forçados a fazer sexo em algum momento.

Em todo o país, o sexo forçado era uma realidade mais frequente para as mulheres. Na Bahia, 7,2% das estudantes de 13 a 17 anos relataram essa violência, frente a 2,8% dos rapazes. A frequência também era maior entre alunos e escolas públicas (5,3%) do que privadas (3,9%).

Quase metade dos jovens forçados ao sexo (48,4%) disseram que o/a agressor/a foi o/a namorado/a ou ex (informado por 28,3%) ou um/a amigo/a (20,1%).

Em Salvador, segundo o IBGE, o quadro era semelhante. Na capital, 6,0% dos estudantes de 13 a 17 anos disseram ter sido forçados a ter relação ou outro ato sexual – a menor proporção entre as capitais.

A porcentagem foi maior entre as mulheres (8,6%) do que entre os homens (3,2%) e entre estudantes da rede pública (6,8%, frente a 3,8% na rede privada). Na capital, dentre as vítimas, 55,1% disseram ter menos de 13 anos quando a violência sexual ocorreu.

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