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Especialistas reforçam que a Pfizer deve ser utilizada como terceira dose

A decisão por priorizar a Pfizer foi feita em acordo do Ministério da Saúde com especialistas do Conass e do Conasems.

O Ministério da Saúde orienta que a terceira dose das vacinas contra a Covid-19 no Brasil seja aplicada preferencialmente com o imunizante da Pfizer. De forma alternativa, poderão ser usados os imunizantes de vetor viral da AstraZeneca e da Janssen.

A campanha terá início na segunda quinzena de setembro, contemplando inicialmente as pessoas acima de 70 anos que receberam a segunda dose há pelo menos seis meses e indivíduos imunossuprimidos que foram vacinados há 28 dias.

A decisão por priorizar a Pfizer foi feita em acordo do Ministério da Saúde com especialistas do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CETAI).

O infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Júlio Croda, considera que a Coronavac não é uma boa opção como terceira dose, principalmente para o público de idosos e imunossuprimidos. Segundo ele, a vacina gera uma resposta menor nesses grupos devido aos fatores próprios do sistema imune.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, membro da câmara técnica, participou das discussões junto ao Ministério da Saúde. Para ele,  a vacina da Pfizer tem um perfil de resposta melhor.

A opinião também é compartilhada pelo presidente do Comitê Científico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), João Viola.

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