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A Bahia registra nove casos da malária na região do Extremo Sul, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). São sete casos no município de Itabela, um em Itamaraju e um em Porto Seguro. A doença é causada por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles, que estão infectadas pelo protozoário Plasmodium.
De acordo com a Sesab, os casos tiveram diagnóstico positivo por teste rápido e as amostras foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) para uma nova análise.
A secretaria também informou que técnicos da vigilância epidemiológica do estado foram até às cidades para mais informações. “Foram enviados técnicos a fim de fazer pesquisa do vetor e ofertar treinamento sobre o manejo clínico dos pacientes, além de reconhecimento geográfico e delimitação da área de risco”, esclarece, por meio de nota.
A pasta ainda disse que tem realizado a busca ativa de casos suspeitos e tratamento supervisionado. A investigação da vigilância epidemiológica tentará identificar o primeiro caso da doença, que disseminou para outras pessoas, e se houve associação da chegada da doença com deslocamento e viagem.
“Dentro das medidas adotadas foram encaminhados do nível central mosquiteiro impregnado com inseticida de longa duração (MILD) totalizando 120 mosquiteiros de casal e 200 mosquiteiros de solteiro”, acrescenta a Sesab.
Os últimos casos registrados de malária na Bahia foram em 2018, com 77 casos confirmados residentes do município de Wenceslau Guimarães, no Sul da Bahia, pelo exame gota espessa.
Em 2012, Itabela também já tinha registrado cinco casos da doença, em menos de um mês.