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Tite pode pedir demissão da Seleção por conflito com CBF

O clima nos bastidores da seleção brasileira está cada vez mais tenso. De um lado, está o presidente da CBF, Rogério Caboclo. Do outro, jogadores e comissão técnica. No meio da crise, cresce a possibilidade de que Tite possa pedir demissão após as rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo.

A informação é do jornal O Globo, que afirma que o treinador pode deixar o cargo após a partida o Paraguai, terça-feira (8). Nesta sexta-feira (4), a equipe enfrenta o Equador, no Beira-Rio.

O caso soma-se ao escândalo envolvendo Rogério Caboclo. Nesta sexta-feira (4), uma funcionária da CBF formalmente acusou o presidente da entidade de assédio moral e sexual. A denúncia foi protocolada na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade.

Segundo o site ge, em um dos episódios, Caboclo teria tentado forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”. No documento, ela também narra o dia em que o dirigente, após sucessivos comportamentos abusivos, perguntou se ela se “masturbava”.

Outro caso que incomoda Tite tem relação com o vazamento, em reportagem da ESPN, de uma conversa entre Caboclo e Edu Gaspar, então coordenador da seleção, depois da Copa da Rússia, em 2018. Nela, o presidente da CBF faz duros questionamentos ao trabalho do técnico e de sua comissão.

O plano de Tite é se concentrar nos dois próximos compromissos da seleção, nesta sexta-feira (4), contra o Equador, e terça-feira (8), contra o Paraguai, pelas Eliminatórias. Segundo o treinador, tanto ele quanto os jogadores deverão se manifestar mais claramente a respeito da crise depois das partidas.

Caso aconteça o pedido de demissão, o jornal O Globo afirma que já há um nome favorito para o cargo: Renato Gaúcho. O técnico está sem clube desde que deixou o Grêmio, em abril.

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