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Durante o seu segundo dia de depoimento na CPI da Covid, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que sua pasta era favorável a uma intervenção no estado do Amazonas, mas que foi decidido em contrário durante reunião de ministros, com a presença do presidente Jair Bolsonaro.
“Essa decisão não era minha. Ela foi levada ao conselho de ministros. O governador se apresentou ao conselho de ministros e se justificou. E foi decidido, nesse conselho, que não haveria”, afirmou.
“Foi levado à reunião de ministros com o presidente. E o governador, presente, se explicou, apresentou suas observações. E foi decidido pela não intervenção. Foi dessa forma que aconteceu”, completou.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, voltou ao assunto posteriormente e afirmou que a decisão para uma intervenção federal cabe ao presidente da República e que ele seria então o responsável pela decisão de não interferir.
Manaus enfrentou uma crise de falta de oxigênio no mês de janeiro, durante a segunda onda da Covid-19, que resultou em várias mortes pela falta do insumo. Documentos do Ministério Público de Contas indicam pelo menos 31 mortes por falta do oxigênio nos dias 14 e 15 de janeiro, quando ocorreu o ápice do desbastecimento.
Ministério da Saúde foi comunicado no dia 07 de janeiro do problema, mas só no dia 14 começou a enviar oxigênio para Manaus.