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Empresários do setor de eventos se juntam para cobrar plano de retomada em Salvador

Representantes da área se reuniram com o presidente e o vice-presidente  da Câmara para debater o retorno das atividades.

O empresários de eventos e entretenimento de Salvador estão no limite. Há mais de um ano sem atividades, o setor passa por sua maior crise e tem cobrado soluções por parte da Prefeitura e Câmara Municipal.

Para debater mais uma vez a possibilidade da retomada, se reuniram na terça-feira (4), com o presidente da Câmara, Geraldo Júnior (MDB), o primeiro vice-presidente, Duda Sanches (DEM), e representantes dos empresários do setor. O encontro ocorreu nesta terça-feira (4).

Para o presidente da Associação Brasileira de Entretenimento (ABRE-BA), Clínio Bastos, a Câmara deve se espelhar no que está acontecendo nacionalmente, como o Projeto de Lei 5.638/2020, que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). A sanção presidencial ocorreu na última segunda-feira.

“É preciso criar condições propícias para o nosso retorno. Uma retomada obviamente, dentro das condições sanitárias, cumprindo as normas, e sempre prevalecendo a questão da saúde. Somos a única atividade paralisada há mais de 13 meses. O setor de eventos envolve 52 cadeias produtivas, que geram receitas e empregos. É importante que a Câmara avalie como pode apoiar este setor para o retorno de forma saudável”, frisou Bastos.

“Temos realizado um papel de intermediar os pleitos de diversos setores da economia que foram afetados pela pandemia da Covid-19. A aprovação do SOS Cultura foi uma vitória. Agora é necessário avançarmos, pois são imensuráveis os prejuízos para a cadeia produtiva de eventos em Salvador”, afirmou Geraldo Júnior.

No dia 11 de março, em reunião com o presidente do Legislativo, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), reiterou que serão criados protocolos específicos para a retomada da área de eventos.

“Este é um dos setores que mais alavancam a economia da nossa cidade. E foi o único que não teve nenhuma receita neste período de pandemia. E também será o último a retornar. É preciso que o Executivo tenha um olhar especial para eles. Temos milhares de pessoas que dependem desse setor e que estão desamparadas”, afirmou Duda Sanches”.

Os empresários Nei Ávila, Sérgio Couto, Paulo Góes e Luiz Eduardo Magalhães Júnior, o Duquinho, também participaram do encontro.

Entre as associações, participaram do encontro os representantes da Associação Brasileira de Promotores da Eventos (ABRAPE); Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC/Ba); Associação de Profissionais de Evento (APE); Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculo de Diversões do Estado da Bahia (Sated/Ba); Associação Baiana de Produtores de Eventos (Abape) e Grupo Bahia.

O Projeto de Lei 108/2021 criou o “SOS Cultura”, um auxílio emergencial voltado para o setor de entretenimento da capital baiana. A proposta foi aprovada no dia 25 de março, pela Câmara Municipal de Salvador. O relator foi o vereador Duda Sanches (DEM).

A proposição prevê o pagamento em parcela única num valor que varia de R$ 550,00 até R$ 1.100 para trabalhadores das áreas de arte de rua; artes visuais; audiovisual; circo; culturas identitárias e populares; gestão cultural; dança; literatura; música; teatro; patrimônio cultural; gestão cultural; técnicas de teatro; trabalhadores do Centro Histórico e de eventos sociais. Para receberem o benefício, entretanto, os profissionais só podem ter renda declarada, no ano anterior, de até três salários mínimos.

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