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Zelito Miranda cobra apoio do governo para a classe artística na pandemia

“Com ajuda, patrocínio, apoio, live, fazendo alguma coisa, mas não pode ficar como está”, afirma o forrozeiro.

Os músicos sofrem diretamente o impacto da suspensão das festas juninas. Pelo segundo ano consecutivo, em decorrência da pandemia de Covid-19, o São João  não vai ocorrer nos moldes tradicionais.

De acordo com o forrozeiro Zelito Miranda, que tem cerca de 40 anos de carreira, os impactos são tanto culturais quanto financeiros.

“Eu acho que tem que se pensar também no setor artístico. Com ajuda, patrocínio, apoio, live, fazendo alguma coisa, mas não pode ficar como está”, afirma Zelito.

O forrozeiro diz que, apesar das lives serem uma plataforma de contato com os fãs, não ajudam muito financeiramente. Ele ressalta que uma alternativa de sua produção é fazer evento até junho, com patrocinadores.

“As lives ocupam um espaço que o palco nos daria, mas do ponto de vista financeiro não tem acontecido”, disse. O cantor revela o que pensa sobre realizar show em live com cobrança de ingressos.

“Estamos estudando com nossa produção para o segundo semestre, mas não fizemos ainda. Porque acho que é muito mais viável ter apoio e patrocínio para as pessoas doarem o que quiserem. [Com venda de ingresso], o ambiente fica muito mais seletivo. Você deixa de ter uma plateia de 12 mil pessoas vendo o seu trabalho quando você vai lá impor uma taxa dentro do mundo virtual”.

Zelito também falou sobre novos trabalhos e fez uma análise da situação dos músicos na pandemia.

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