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A maioria das pessoas que acessam o OnlyFans compram e vendem pornografia caseira, segmento que se fortaleceu na quarentena.
O site de conteúdo adulto, OnlyFans, reúne milhares de usuários dispostos a pagar por foto de alguém pelado. Na crise gerada pela pandemia, é cada vez mais comum encontrar quem esteja considerando vender seus próprios “nudes” para suprir suas necessidades financeiras.
Fundada em 2016, a plataforma é uma rede social em que criadores podem cobrar pelo acesso a qualquer tipo de post – de cursos a performances artísticas. Na prática, a maioria das pessoas está lá para comprar e vender pornografia caseira, segmento que se fortaleceu na quarentena.
Segundo dados apresentados pelo G1, a busca pelo site no Brasil quintuplicou entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Já o tabu em torno dele vem diminuindo, principalmente após a adesão de celebridades, como a atriz americana Bella Thorne e a brasileira Anitta.
O problema é que, na prática, o dinheiro não vem tão fácil quanto alguns podem achar. Como em qualquer empreitada, ter êxito nas vendas do OnlyFans depende de uma boa dose de visão de negócio. No portal, importa menos o número de seguidores que um criador tem, e mais o quanto eles estão dispostos a ser generosos nos pagamentos.
“Esse é um trabalho como qualquer outro. Há o bônus, que é poder ter flexibilidade de horário, por exemplo, mas também tem que investir em bons equipamentos e aguentar gente desagradável te atacando”, disse a brasileira conhecida como Doce Suicide, ao G1.
Morando há nove anos nos Estados Unidos, a também brasileira Heloine Moreno, que já posou para a edição mexicana da revista “Playboy”, em 2019, já chegou a ganhar US$ 3.000 (mais de R$ 16 mil) em um mês na plataforma.
Além de faturar no OnlyFans e com os trabalhos de modelo, Heloíne também cobra para dar consultoria a outras pessoas interessadas em ganhar dinheiro com conteúdo adulto na internet.
“Não tem nada a ver com prostituição. Também não é porque você está ali que é uma atriz pornô. Se for, não tem problema. Mas as pessoas confundem”, diz Heloíne. “Mas já passei dessa fase [de sofrer com o preconceito]. Ninguém paga minhas contas”, disse.